quarta-feira, abril 30, 2008

Onde Brilhem Os Olhos Seus

Domingo, 27 de abril de 2008. Final de um dia agitado em São Paulo. E eu estava lá. O motivo da agitação da cidade era a 4ª Virada Cultural q já rolava desde a as 18h do dia anterior. Vários shows pela cidade, palcos nas principais ruas da cidade. Infelizmente, o turista aqui só conseguiu ver o último show do Palco das Meninas, montado na Av. Ipiranga, pertinho do Metrô República. Dentro da estação, o movimento era grande, gente de um lado pro outro, todo tipo de gente se encontrava por ali. Saindo da estação, já se ouvia uma voz suave, feminina, gostosa de ouvir... entre mim e a voz, muita gente. A música q ela tocava no momento que cheguei não estava entre as 13 do CD solo que ela lançou este ano. Pudera, o CD tem pouco mais de 30 minutos, e entre uma música e outra ela canta músicas que não estão no CD.
O projeto é simples, Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu, resolveu gravar um CD, solo com músicas que foram interpretadas por Nara Leão. Clássicos da MPB estão reunidos nesse CD. O marido dela, John, também participa desse projeto. E eles acertam em cheio reunindo músicas como “Com Açúcar, Com Afeto”, “Luz Negra”, “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”, “Insensatez” e “Ta-Hi” com arranjos novos, modernos. É Fernanda Takai cantando Nara Leão e não sendo Nara Leão.. várias canções entrariam facilmente no repertório fantástico do Pato Fu.
Pena que não assisti o show desde o começo, perdi "Diz que fui por aí" (Zé Kéti / Hortensio Rocha). Mas consegui ouvir “Odeon” (Ernesto Nazareth / Hubaldo / Vinicius), “Com Açúcar, Com Afeto” (Chico Buarque) e “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos” (Roberto e Erasmo). A interpretação que ela dá para "Insensatez" e "Descansa Coração" emocionam, olhava pro lado e todos pareciam estar hipnotizados pelas cançoes.
Pra terminar ela canta uma música em japonês e claro, arrasa. Dá vontade de ficar horas e horas ouvindo as músicas e assistindo ao show.
Ah... e tudo isso ao lado dos bons amigos da capital... tem coisa melhor não...

Odeon
Fernanda Takai
Composição: Ernesto Nazareth / Ubaldo Sciangula

Ai quem me dera
O meu chorinho tanto tempo abandonado
E a melancolia que eu sentia
Quando ouviaEle fazer tanto chorar
Ai nem me lembro há tanto, tanto
Todo encanto de um passado
Que era lindo, era triste, era bom
Igualzinho a um chorinho chamado Odeon
Terçando flauta e cavaquinho
Meu chorinho se desata
Tira da canção do violão esse bordão
Que me dá vida, que me mata
É só carinho, meu chorinho
Quando pega e chega assim devagarzinho
Meia luz, meia voz, meio tom
Meu chorinho chamado Odeon
Ah vem depressa
Chorinho querido, vem
Mostra da graça que o choro sentido tem
Quanto tempo passou, quanta coisa mudou
Já ninguém chora mais por ninguém
Ah, quem diria que um dia, chorinho meu
Você viria com a graça que o amor lhe deu
Pra dizer não faz mal
Tanto faz, tanto fez
Eu voltei pra chorar com vocês
Chora bastante, o meu chorinho
Teu chorinho de saudade
Diz ao Bandolim pra não tocar tão lindo assim
Porque parece até maldade
Ai meu chorinho, eu só queria
Transformar em realidade a poesia
Ai que lindo, ai que triste, ai que bom
De um chorinho chamado Odeon
Chorinho antigo, chorinho amigo
Eu até hoje ainda percebo essa ilusão
Essa saudade que vai comigo
E até parece aquela prece que sai só do coração
Se eu pudesse recordar e ser criança
Se eu pudesse renovar minha esperança
Se eu pudesse me lembrar como se dança
Esse chorinho que hoje em dia ninguém sabe mais

Padre Adelir, devolve o porco do rapaz!

Os organizadores de um grande festival de música da Califórnia estão oferecendo uma recompensa de US$ 10 mil e quatro ingressos vitalícios para quem entregar o porco inflável de dois andares de altura de Roger Waters, ex-vocalista do Pink Floyd, que se perdeu na noite de domingo.

O porco, marca registrada de Waters, foi visto voando para longe durante o show com que o cantor encerrou o Festival de Artes e Música Coachella Valley, realizado no deserto a leste de Los Angeles.

O porco voador gigante, que integrava os shows do Pink Floyd desde o álbum de 1977 "Animals", que traz a canção "Pigs on the Wing", soltou-se das amarras e saiu voando sobre o público do festival.

Não é a primeira vez que Roger Waters perde seu porco voador.

Em 1977, o porco voou no segundo dia de uma sessão de fotos na estação elétrica de Battersea, em Londres. Mais tarde, ele foi recuperado e usado na capa de um álbum.

Roger Waters integrou a banda de rock britânica entre 1965 e 1985. Ele e a banda continuaram a usar o porco como "acessório" em seus shows mesmo depois de ele deixar a banda.

Em Coachella, Waters apresentou clássicos do Pink Floyd, incluindo "Mother", "Shine On You Crazy Diamond", "Have a Cigar" e "Dark Side of the Moon".

Coachella foi citado pela revista musical Billboard como um dos três maiores festivais de música dos Estados Unidos. No ano passado, o evento atraiu mais de 186 mil amantes da música e da arte e faturou US$ 16,2 milhões, segundo a revista.

O festival pede que quem tenha informações sobre o porco perdido envie um email a lostpig@coachella.com.

Fonte: Reuters (Foto: Associated Press)

terça-feira, abril 29, 2008

Aí já é sacanagem...

E ae povo...
Eu dei uma passada pra conferir o novo layout do blog e não resisti em postar qdo vi os anúncios q a google pôs o nosso espaço...
Segue abaixo a imagem:
Volto a qualquer momento ou nunca mais...

sexta-feira, abril 25, 2008

Ahop! Para onde será que vai nossa contribuição de fé??


quinta-feira, abril 24, 2008

Padre Voador é notícia em todo o mundo!

The New York Times: Padre sobe, bolsas caem.

Folha de São Paulo: Caos aéreo: Piloto confirma "quase colisão" com o padre.

Diário de Bogotá: Padre desaparecido pode estar em poder das FARC.

El País: Zapatero avisa: Se padre entrar na Espanha, será deportado.

Granma (Cuba): Cancelamento do congresso anual de balonistas é temporário, garante o Comandante-em-Chefe.

The Miami Herald: Raul Castro toma medidas para evitar fuga em massa de balões em Cuba.

O Público (Portugal): Padre baloeiro cai no cemitério São Patrício, até agora foram encontrados 257 corpos.

Diário de La Paz: Evo Morales recebe padre e pede reajuste para encher os balões de gás.

O Diarinho: Padre maluco se escafedeu com balões de festinha.

Corriere della Sera: Vaticano apóia balões, mas condena camisinha.

The Washington Post: Hillary x Obama: Padre irá desempatar a disputa no Partido Democrata.

Beijing News: Governo Chinês confisca as imagens da queda do balão do padre no Tibete e afirma que não houve violência.

La Nación (Argentina): Bispo desdenha do feito e afirma que viajou até o México pendurado em uma bexiga.

Beijing News (edição extra): Governo chinês diz que padre já está treinando para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

Jerusalem Times: Hesbollah diz que "padre voador" é um deboche à Maomé e promete novos ataques terroristas.

Correio Braziliense: Oposição diz ter provas de que os balões foram comprados com cartão corporativo.

De Telegraaf (Amsterdã): Congresso legaliza transporte público em balões.

Diário do Equador: Governo confirma que balão foi abatido pelo exército colombiano.

Diário de Caracas: Chávez envia exército para a fronteira com a Colômbia.

Folha Machadense: Árvore cai no Douradinho e deixa velhinha sem telefone.

terça-feira, abril 15, 2008

Ahop!! Missão Cícero Pompeu de Toledo – Nada como uma Primeira Vez


Mesmo que demore, mesmo que venha depois de anos e anos de uma longa espera, a primeira vez sempre chega na vida de um homem. Este sem dúvida é um momento recheado de lembranças, de emoções fortes e, porque não dizer o clichê rosinha, cheio de "frio na barriga". Sem dúvida é um marco, um divisor de águas. Momento em que nos sentimos mais vividos, mais homens do que antes. Acreditem meus amigos, anteontem foi a minha hora, ou melhor dizendo, a minha tão esperada primeira vez. Finalmente, depois de mais de duas décadas de vida, fui a um grande estádio de futebol. E o melhor: fui assistir a um clássico: São Paulo e Palmeiras.


Em resumo: foi foda. Tudo bem que meu time, o Alvi-Verde Imponente foi garfado e perdeu por 2x1. Tudo bem que fui obrigado a assistir a partida no meio da torcida do São Paulo, me limitando a pequenas demonstrações de emoção ao longo da partida. Todas essas situações "adversas" só trouxeram mais tempero e mais lembranças para essa primeira vez que, se Deus assim quiser, será seguida de inúmeras outras.

Assistir a uma grande partida de futebol em um estádio, como tive a oportunidade, pode ser considerado uma droga que causa dependência, um entorpecente dos brabos. A sensação de ver de perto todo aquele universo que só conhecemos por TV, jornais e internet, é realmente única. Logo de cara, quando se chega ao estádio, é impossível não entrar no clima do jogo. O estádio em si, por mais que seja grande, aparenta ser muito maior visto pela televisão. E é aí que está uma das sensações mais legais: quando se avista o gramado pela primeira vez é impossível não soltar um "puutz, mas é muito mais perto do que eu pensava". Mesmo estando no anel superior do estádio (assisti à partida no setor laranja, atrás do gol direito de quem assiste pela TV) a visão é privilegiada. Não que dê pra ver a unha encravada do atacante, mas todo o universo do jogo está muito próximo. O ataque de raiva dos técnicos, os tiques dos jogadores e toda uma sorte de reações que a TV não consegue captar são vistas. Isso sem falar na parte tática do jogo, que fica muito mais clara, assim como também se percebe gritantemente os erros e as grandes sacadas dos jogadores.

Já nas arquibancadas, um mundo a parte, não menos fantástico. Apesar de ter ouvido o tempo inteiro gritos de "Toma no c** porco!", "Macha Rosa", "Silêncio no Chiqueiro", a vibração que se tem no meio da galera é única. Entenda vibração literalmente, já que quando a turma resolve pular o negócio dá uma tremida mesmo. Torcedores comuns, torcedores manos brigando e fumando maconha, torcedores crianças, torcedoras, torcedores fanáticos com batuque e o tal do bandeirão, todo mundo junto, lado a lado. Foda.


Essa minha primeira vez, que me tornou por um dia novamente naquele moleque fanático por futebol, de doze anos de idade, me faz vislumbrar o que será a Copa do Mundo no Brasil em 2014. Um país inteiro de férias para ver todos os jogos e a nossa seleção. Um país tremendo como aquela arquibancada no domingo, e um monte de marmanjo com os olhos marejados diante de uma partida de futebol, como eu mesmo fiquei. Não vai ser foda. Vai ser muito foda.

Domingo, 13 de Abril de 2008
São Paulo 2 x 1 Palmeiras - 1º jogo da Semi-Final do Campeonato Paulista
Estádio Cícero Pompeu de Toledo - São Paulo - SP
Público Presente: 37 mil pessoas e, até onde se sabe, 4 machadenses guerreiros -
Joel Corsini, Brenno Freire, Jr. Nannetti e Rodrigo Lameu

quarta-feira, abril 09, 2008

Agora vem algo um pouco mais sério.
Escrevi este texto ontem para a aula de Filosofia da Comunicação. Dêem uma olhada e façam suas críticas...

Somente à verdade sobrevivemos... será?

Todos falam em verdade com uma facilidade imensa, dizem que não devemos mentir, que enganar as pessoas só as prejudicam e ainda, que “mentira tem perna curta”. Porém, grandes mentiras fazem parte de nossa história e cultura, ou o leitor acredita realmente nos livros pedagógicos?
Os cruzados eram tão bonzinhos que invadiram o território árabe a fim de proteger a Terra Santa dos cruéis otomanos?As cartilhas escolares se esquecem de que a Europa estava mergulhada em uma crise econômica e que os heróis da Cruzada dos Nobres e das demais “limparam” o antigo Crescente Fértil e o Golfo Pérsico medieval, confiscando todas as riquezas daquele povo e dizimando populações inteiras, em nome da primeira Guerra Santa conhecida.
A Igreja protagonizou uma outra grande mentira, na verdade, várias mentiras englobadas em uma soberana, a Santa Inquisição. Época em que era bem mais cômodo mandar matar ao passo de defender suas idéias argumentando. Época em que a censura estava escancarada e não se podia sequer pensar contra o sistema, que o digam Joana D’arc, Jaques DeMolay entre tantos outros.
Como estas, muitas outras grandes mentiras estão aí, todos os dias, sendo ensinadas nos bancos escolares, grandes guerras mundiais, decisões políticas daqui e d’além mar, expansões territoriais européias, cura de doenças, imperialismos modernos, guerras de auto-afirmação travadas pelos Estados Unidos e contra eles mesmos, alguns presidentes, como o nosso metalúrgico barbudinho, enfim, estamos cercados de grandes e pequenas mentiras, o sistema é mentiroso.
Nosso dia-a-dia nos induz à mentira, pessoas mentem para manter ou até salvar negócios, empregos, amizades ou casamentos. A relação humana é baseada na mentira, o comércio, com a ascensão da pirataria, a indústria publicitária massificadora e perversa, tudo está envolvido pela fumaça da mentira. E ainda assim, todos falam em verdade, em princípios, mas aí cabe uma pergunta: será que a própria verdade não se tornou uma grande mentira?
Não estou aqui para fazer qualquer apologia á mentira, só considero a verdade, em nossa sociedade, um sonho distante, tão utópica quanto o marxismo.
Seria lindo vivermos em um mundo das fadas, sem mentiras e que se cada um fizesse sua parte, teríamos alguma chance de vivermos próximos a tal mundo, contudo, até quanto é interessante fazerem suas partes, quem vai parar de mentir e correr o risco de deixar o poder ou ainda, quem falará a verdade sem ansiar em tirar o outro desse poder. A população está acostumada com a mentira e, por conseguinte, não acredita mais na verdade das coisas.
Eu tento fazer a minha parte, ou seja, escrevo...

É isso intaum, agora fico mais uns três anos sem postar...

Machado terra querida!!!!

Finalmente criei vergonha na cara e resolvi perder um pouco do meu precioso tempo postando algo inútil aki, espaço inútil...

Vai aí uma descrição de Machado, encontrada na Desciplopédia...

Lá vai intaum:

Machado? Ah, conheço, claro! Lá só tem morro né?
Turista valorizando as nuances geográficas de Machado

Machado? É perto de Varginha, cidade do ET, né?
Turista demonstrando seus conhecimentos sobre Machado

Machado tem muitas riquezas: tem o Pastifício Santa Amália e...e...café.
Machadense sobre Machado

Você quis dizer: Roça
Google sobre Machado

Machado? A cidade-satélite de Muzambinho?
Milton Neves sober Machado

Na União Soviética, o morro sobe VOCÊ!
Reversal Russa sobre Machado

Nóis tem cinema, ocêis não!
Machadense sobre Alfenas

Nóis tem xóping, ocêis não!
Machadense sobre Pouso Alegre

Como vocês chamam aquilo de shopping?
Turista sobre Machado Shopping

Machado é a Barretos de Minas Gerais
Narrador de rodeio empolgado sobre Machado

Cumpadi, imagina si isso tudo fosse café, homi!
Machadense sobre Ubatuba

O morro é meu, uai!
Lider do tráfico machadense sobre o Morro da Centenária

É nóis mano, zona sul periferia, vida loka cabulosa
Mano sobre Machado

Nem achei.
Google Maps sobre Machado

Nós também temos enchente!
Machadense sobre Pouso Alegre

Jo no conostro, señor.
Pica-Pau sobre Machado


A Cidade

Machado localiza-se no 179º buraco entre Pouso Alegre e Poços de Caldas, 15km após a primeira igreja verde avistada na estrada, possuindo como roças vizinhas Carvalhópolis e Poço Fundo. Machado possui também, de acordo com a lenda, o distrito de Douradinhos.

O ponto mais badalado da cidade é, sem dúvida, o Machado Shopping, onde emos e manos reunem-se para atividades como o cheiramento de gatinhos. Com uma quantidade infindável de opções de lazer, Machado acata seus habitantes, que, nas noites dos fins de semana, populam a praça Antônio Carlos para olharem uns para as caras dos outros e prestigiar playboys desfilando com os carros de seus pais.


Vista geral da cidade de Machado também é conhecida pelas comemorações realizadas em datas marcantes, como o Carnaval e o dia 7 de Setembro, data em que a população da cidade cai 80%.

A cidade é governada pelo Pastifício Santa Amália, entidade neo-nazista-opressora, apresentada de fábrica de massas, cujos serviços são prestados por trabalhadores escravos.

Origem da cidade

A história de Machado começa quando Italianos invadiram um pequeno território no sul de Minas Gerais, já conformados com o fato de não conseguirem melhor território. Tomados pela raiva, decidiram fundar uma entidade que controlaria a todos os habitantes e trabalhadores das redondezas. Em busca do disfarce perfeito, valeram-se de seu sangue italiano e fundaram uma fábrica de massas, de nome Pastifício Santa Amália.

Munidos de tal convincente disfarce e com o intuito de pôr em prática seu plano maléfico para dominação da população agrícola da cidade, o Pastíficio Santa Amália passou a monitorar cada habitante, inserindo câmeras secretas em seus inocentes pacotes de macarrão.

Vendo seu plano funcionar perfeitamente, o Pastifício Santa Amália começa a proliferar-se por outras bandas das Minas Gerais, instalando uma filial na capital mineira, cessando o antigo desejo de possuir terras maiores.

Mais tarde, para manter o domínio sobre a já estruturada cidade de Machado, o Pastifício Santa Amália introduz a utilização de mafagafos para controle de grupos rebeldes revolucionários, que são torturados e mandados para Serrania.

Hoje, 30% da população da cidade é constituída por robôs controlados pelo Império Santa Amália.

Figuras marcantes da cidade

Maria do Cemitério: Zumbi residente no Cemitério da Saudade. Gerou fama para a cidade ao aparecer em programas de televisão. Rumores alegam que Maria do Cemitério seja mais velha do que Dercy Gonçalves

Lolinha, Irmã da Lolinha, Primo da Lolinha, Papagaio da Lolinha, etc...: Clones gerados pelo Pastifício Santa Amália para monitorar 24 horas por dia os cidadãos machadenses. Sua tática consiste em roubar o tempo dos transeuntes, assimilando suas características e adquirindo preciosas informações.

Elzo Coelho: Jogador de futebol, participou da Copa do Mundo de 1986, tendo sido ofuscado por ter sido companheiro de equipe de Allejo.

Intai-um é isso, té um dia... eu espero!!!

quinta-feira, abril 03, 2008

Nasi - Laços (Toranja)


Trilha sonora do filme “Não por acaso”

Andamos em voltas retas
Na mesma esfera,
Onde ao menos nos vemos
Porque a névoa passou.

A chuva no chão revela,
Os olhos por trás.
Há que levar os restos
Que o tempo queimou.

Tens fios demais
A prender-te as cordas,
Mas podes vir amanhã,
Acreditar no mesmo Deus

Tens riscos demais,
A estragar-te o quadro.
Se queres vir amanha,
Acreditar no mesmo Deus

Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços...

Andamos em voltas retas
Na mesma esfera
Mas podes vir amanhã
Se queres vir amanhã
Podes vir amanhã

Tens riscos demais
A estragar-me a pedra
Mas se vieres sem corpo
À procura de luz

Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços, meu amor!
Meu amor...
Meu amor...

Reflexos de um mundo fora dos eixos...