Ahop!! Missão Cícero Pompeu de Toledo – Nada como uma Primeira Vez
Mesmo que demore, mesmo que venha depois de anos e anos de uma longa espera, a primeira vez sempre chega na vida de um homem. Este sem dúvida é um momento recheado de lembranças, de emoções fortes e, porque não dizer o clichê rosinha, cheio de "frio na barriga". Sem dúvida é um marco, um divisor de águas. Momento em que nos sentimos mais vividos, mais homens do que antes. Acreditem meus amigos, anteontem foi a minha hora, ou melhor dizendo, a minha tão esperada primeira vez. Finalmente, depois de mais de duas décadas de vida, fui a um grande estádio de futebol. E o melhor: fui assistir a um clássico: São Paulo e Palmeiras.
Em resumo: foi foda. Tudo bem que meu time, o Alvi-Verde Imponente foi garfado e perdeu por 2x1. Tudo bem que fui obrigado a assistir a partida no meio da torcida do São Paulo, me limitando a pequenas demonstrações de emoção ao longo da partida. Todas essas situações "adversas" só trouxeram mais tempero e mais lembranças para essa primeira vez que, se Deus assim quiser, será seguida de inúmeras outras.
Assistir a uma grande partida de futebol em um estádio, como tive a oportunidade, pode ser considerado uma droga que causa dependência, um entorpecente dos brabos. A sensação de ver de perto todo aquele universo que só conhecemos por TV, jornais e internet, é realmente única. Logo de cara, quando se chega ao estádio, é impossível não entrar no clima do jogo. O estádio em si, por mais que seja grande, aparenta ser muito maior visto pela televisão. E é aí que está uma das sensações mais legais: quando se avista o gramado pela primeira vez é impossível não soltar um "puutz, mas é muito mais perto do que eu pensava". Mesmo estando no anel superior do estádio (assisti à partida no setor laranja, atrás do gol direito de quem assiste pela TV) a visão é privilegiada. Não que dê pra ver a unha encravada do atacante, mas todo o universo do jogo está muito próximo. O ataque de raiva dos técnicos, os tiques dos jogadores e toda uma sorte de reações que a TV não consegue captar são vistas. Isso sem falar na parte tática do jogo, que fica muito mais clara, assim como também se percebe gritantemente os erros e as grandes sacadas dos jogadores.
Em resumo: foi foda. Tudo bem que meu time, o Alvi-Verde Imponente foi garfado e perdeu por 2x1. Tudo bem que fui obrigado a assistir a partida no meio da torcida do São Paulo, me limitando a pequenas demonstrações de emoção ao longo da partida. Todas essas situações "adversas" só trouxeram mais tempero e mais lembranças para essa primeira vez que, se Deus assim quiser, será seguida de inúmeras outras.
Assistir a uma grande partida de futebol em um estádio, como tive a oportunidade, pode ser considerado uma droga que causa dependência, um entorpecente dos brabos. A sensação de ver de perto todo aquele universo que só conhecemos por TV, jornais e internet, é realmente única. Logo de cara, quando se chega ao estádio, é impossível não entrar no clima do jogo. O estádio em si, por mais que seja grande, aparenta ser muito maior visto pela televisão. E é aí que está uma das sensações mais legais: quando se avista o gramado pela primeira vez é impossível não soltar um "puutz, mas é muito mais perto do que eu pensava". Mesmo estando no anel superior do estádio (assisti à partida no setor laranja, atrás do gol direito de quem assiste pela TV) a visão é privilegiada. Não que dê pra ver a unha encravada do atacante, mas todo o universo do jogo está muito próximo. O ataque de raiva dos técnicos, os tiques dos jogadores e toda uma sorte de reações que a TV não consegue captar são vistas. Isso sem falar na parte tática do jogo, que fica muito mais clara, assim como também se percebe gritantemente os erros e as grandes sacadas dos jogadores.
Já nas arquibancadas, um mundo a parte, não menos fantástico. Apesar de ter ouvido o tempo inteiro gritos de "Toma no c** porco!", "Macha Rosa", "Silêncio no Chiqueiro", a vibração que se tem no meio da galera é única. Entenda vibração literalmente, já que quando a turma resolve pular o negócio dá uma tremida mesmo. Torcedores comuns, torcedores manos brigando e fumando maconha, torcedores crianças, torcedoras, torcedores fanáticos com batuque e o tal do bandeirão, todo mundo junto, lado a lado. Foda.
Essa minha primeira vez, que me tornou por um dia novamente naquele moleque fanático por futebol, de doze anos de idade, me faz vislumbrar o que será a Copa do Mundo no Brasil em 2014. Um país inteiro de férias para ver todos os jogos e a nossa seleção. Um país tremendo como aquela arquibancada no domingo, e um monte de marmanjo com os olhos marejados diante de uma partida de futebol, como eu mesmo fiquei. Não vai ser foda. Vai ser muito foda.
Essa minha primeira vez, que me tornou por um dia novamente naquele moleque fanático por futebol, de doze anos de idade, me faz vislumbrar o que será a Copa do Mundo no Brasil em 2014. Um país inteiro de férias para ver todos os jogos e a nossa seleção. Um país tremendo como aquela arquibancada no domingo, e um monte de marmanjo com os olhos marejados diante de uma partida de futebol, como eu mesmo fiquei. Não vai ser foda. Vai ser muito foda.
Domingo, 13 de Abril de 2008
São Paulo 2 x 1 Palmeiras - 1º jogo da Semi-Final do Campeonato Paulista
Estádio Cícero Pompeu de Toledo - São Paulo - SP
Público Presente: 37 mil pessoas e, até onde se sabe, 4 machadenses guerreiros -
Joel Corsini, Brenno Freire, Jr. Nannetti e Rodrigo Lameu