Ahop! O último lançamento dos “Incríveis”
Um filme de James Bond só que com super-heróis. Essa é a sensação que se tem após assistir a Os Incríveis, a última grande animação lançada pela Pixar juntamente com a Walt Disney. Todo o charme dos filmes de 007 junto com os “super-clichês” mais manjados desfilam na telona ao longo de quase duas horas de filme, mas se engana quem pensa que essa não é uma boa combinação.
Tudo o que se pode querer em um bom filme de aventura está lá, só que com uma vantagem: é uma animação. Os efeitos especiais mirabolantes que os grandes estúdios quebram a cabeça para encaixar jutamente com atores humanos, ali simplesmente faz parte do show. Não existe nenhuma preocupação em tentar fazer com que aquela explosão ou aquele salto gigante do mocinho pareçam reais. Nada ali precisa ser real. Esse descompromisso com o verdadeiro dá o toque especial na mistura de super-heróis e espionagem. Todos sempre reclamam quando James Bond sobrevive há uma queda gigantesca ou consegue sair correndo e sorrindo de um prédio em chamas; fica falso e exagerado, por mais que as cenas fiquem recheadas de “efeitos gráficos”. Em Os Incríveis isso é justamente o legal e o básico, afinal de contas, eles são super-heróis e são personagens de desenho animado! Nada mais natural que a Mulher Elástica se transforme num pára-quedas ou que o pequeno Flecha ande sobre as águas. Realmente faz parte do show!
Como se trata de um desenho e o abuso de efeitos especiais está garantido ao longo do filme, a Pixar então coloca a cereja no bolo tentando justamente o efeito inverso: dar o máximo de aspecto humano às animações. E consegue. Efeitos gráficos fantásticos mais um enredo muito bem bolado dão conta do recado. O dramas do “american way of life” da família Pêra, a ilha secreta onde vive o vilão Síndrome, até a sensualidade da sua companheira maléfica Mirage são extremamente reais. Uma receita muito bem elaborada e que deu ótimos resultados também fora dos cinemas, algo que se percebe só pela gorda lista de indicações do filme ao Oscar.
Não é de hoje que essa parceria Pixar - Walt Disney tem supreendido. A lista de grandes sucessos é grande: Toy Story 1 e 2, Vida de Inseto, Monstros S.A. e o fantástico Procurando Nemo. Apesar de todo o sucesso e desse curículo invejável, uma série de desentendimentos contratuais já colocou essa grande união na berlinda. O último filme que será lançado pelas duas empresas será Cars, que tem estréia prevista para 2006. Filme esse que, só por possuir a assinatura das duas grandes empresas, já tem meu bilhete do cinema reservado.
Tudo o que se pode querer em um bom filme de aventura está lá, só que com uma vantagem: é uma animação. Os efeitos especiais mirabolantes que os grandes estúdios quebram a cabeça para encaixar jutamente com atores humanos, ali simplesmente faz parte do show. Não existe nenhuma preocupação em tentar fazer com que aquela explosão ou aquele salto gigante do mocinho pareçam reais. Nada ali precisa ser real. Esse descompromisso com o verdadeiro dá o toque especial na mistura de super-heróis e espionagem. Todos sempre reclamam quando James Bond sobrevive há uma queda gigantesca ou consegue sair correndo e sorrindo de um prédio em chamas; fica falso e exagerado, por mais que as cenas fiquem recheadas de “efeitos gráficos”. Em Os Incríveis isso é justamente o legal e o básico, afinal de contas, eles são super-heróis e são personagens de desenho animado! Nada mais natural que a Mulher Elástica se transforme num pára-quedas ou que o pequeno Flecha ande sobre as águas. Realmente faz parte do show!
Como se trata de um desenho e o abuso de efeitos especiais está garantido ao longo do filme, a Pixar então coloca a cereja no bolo tentando justamente o efeito inverso: dar o máximo de aspecto humano às animações. E consegue. Efeitos gráficos fantásticos mais um enredo muito bem bolado dão conta do recado. O dramas do “american way of life” da família Pêra, a ilha secreta onde vive o vilão Síndrome, até a sensualidade da sua companheira maléfica Mirage são extremamente reais. Uma receita muito bem elaborada e que deu ótimos resultados também fora dos cinemas, algo que se percebe só pela gorda lista de indicações do filme ao Oscar.
Não é de hoje que essa parceria Pixar - Walt Disney tem supreendido. A lista de grandes sucessos é grande: Toy Story 1 e 2, Vida de Inseto, Monstros S.A. e o fantástico Procurando Nemo. Apesar de todo o sucesso e desse curículo invejável, uma série de desentendimentos contratuais já colocou essa grande união na berlinda. O último filme que será lançado pelas duas empresas será Cars, que tem estréia prevista para 2006. Filme esse que, só por possuir a assinatura das duas grandes empresas, já tem meu bilhete do cinema reservado.
Postado por Joel e Andreza às 17:49
